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História do rap e alcance nacional

O grave, a batida rápida e o discurso na ferida. O rap, ritmo e poesia, tinha pouca melodia. Foi transformando seu próprio jeito ao longo dos anos e, atualmente, oferece várias vertentes para um número estrondoso de ouvintes. Entre as rimas, a arte, a envolvência, está a realidade, o contexto político, as mazelas sociais escondidas e uma expressão cultural consolidada vinda do movimento hip hop.

 

Mais uma das formas de definir o que é o rap em essência, diz respeito a uma tradução do cotidiano vivido na periferia carregado de crítica contra uma vivência desigual.

Mudanças aconteceram para que pudesse chegar no patamar que se encontra hoje.

Veja um pouco da trajetória do ritmo:

No Brasil, o estilo não tem caráter popular como o sertanejo, pagode e o funk. Há um público mais específico. Um caso sintomático dessa diferença é o rap ter somente 13 músicas entre as 200 mais ouvidas em 2018 pelo país. Entre elas 8 são de artistas e produção nacional, enquanto as outras 5 vindas dos Estados Unidos. Os dados são da BMAT (Music idenfication and Broadcast) com informação do Deezer, Napster, Apple Music, Spotify e Google Play. 

A curiosidade desses dados mostra o lado undergroung ainda presente do rap. Das músicas mais ouvidas do estilo, a febre Poesia Acústica figura duas vezes, além do trap ser muito mais ouvido que o boombap pensando na produção musical nacional. Isso, claro, agregando toda população brasileira que ouve música. Os fãs do ritmo não necessariamente ouvem com a mesma constância essas vertentes do rap.

© 2019 por Felipe Pacheco, Criado com Wix.com

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